🍇 Vinho Vivo Rocim Amphora.
No mundo antigo a ânfora era o recipiente básico para a fabricação, transporte e serviço do vinho, e registros de seu uso datam do 4º milênio a.C, relacionados à civilização mesopotâmica, persa, egípcia, grega, romana, entre outras.
Do antigo Iraque até a Península Ibérica, Geórgia, Índia e França, há vestígios de seu uso. Enólogos da atualidade estão reavivando a produção em ânforas pois sua composição cerâmica permite a micro oxigenação lenta sob temperatura naturalmente controlada, o que desenvolve a expressão pura da fruta, a suavização da acidez, e gera vinhos frescos e vivos feitos à mão. Portugal é o maior representante da produção em ânforas hoje em dia.
A Herdade do Rocim, do Alentejo, e a Niepoort, tradicional casa do Douro, se uniram para a produção de um vinho segundo a filosofia “Nat’Cool”. Este é um movimento cujo objetivo é produzir vinhos vivos, de fermentação natural, com pouca extração, com a autenticidade de um vinho livre das amarras, dos modismos e convenções que ditam a regra de tempos em tempos.
Blend tinto de mínima intervenção composto a partir de Moreto, Tinta Grossa e Trincadeira, com fermentação sem adição de leveduras exógenas e, posterior, estagio de 2 meses em ânforas de barro. Mais uma edição fresca e cheia de vivacidade desse vinho, que esbanja frutas vermelhas envoltas por notas florais, terrosas, florais, de ervas e de especiarias doces, com sua acidez elétrica e seus taninos firmes e de grãos finos ditando as regras e trazendo fluidez e profundidade ao vinho. Fácil de beber e de agradar, tem final persistente, com toques de cerejas e de groselhas, que pedem uma segunda taça, de preferência na companhia de embutidos.
A safra recebeu AD 93 pontos pela Revista ADEGA.