Pequenos Rebentos Ancestral Pét-Nat Loureiro 2021
Pequenos Rebentos Ancestral Pét Nat é produzido por Marcio Lopes Wine Maker. É feito a partir de uma vinha plantada em Ponte de Lima, Portugal, com 100% da casta Loureiro. O solo é granítico e a vinificação é feita em cubas de inox após vindima manual e transporte para a adega em pequenas caixas. O vinho é elaborado com leveduras indígenas e tem um teor alcoólico de 12,5%.
A vinha Pequenos Rebentos é conhecida por sua abordagem de vinificação natural e minimalista. Eles geralmente utilizam uvas de vinhas orgânicas ou biodinâmicas e evitam aditivos químicos. O resultado é um vinho branco espumante com características únicas que podem variar dependendo da safra, mas geralmente é fresco, frutado e com uma acidez pronunciada.
Revista Adega - AD 90 pts
Espumante branco nature elaborado pelo método ancestral exclusivamente a partir de uvas Loureiro, cultivadas em Ponte de Lima, no Minho, sem adição de SO2 e sem o processo de degola (mantido em contato com as lias até o consumo, daí sua possível turbidez). Delicioso em sua rusticidade e sem nenhuma concessão a sensação de dulçor, mostra frutas brancas e de caroço frescas seguidas de notas florais, de fermento, de frutos secos e de ervas, com sua acidez vibrante e sua textura firme e cremosa ditando as regras. Tem bom volume de boca e final persistente, com toques salinos, de limão tahiti, de pêssegos e de umami, que convidam a uma segunda taça. Álcool 12.5%.
Degustado em 09/11/2023 por EM
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Produtor: Márcio Lopes
País: Portugal
Região: Minho
Uva(s): Loureiro
Graduação Alcoólica: 12,5%
Amadurecimento: Sem adição de SO2 e sem o processo de degola (mantido em contato com as lias até o consumo, daí sua possível turbidez).
O Minho
A cultura da vinha tem remotas tradições na região do Minho. As mais antigas referências que se conhecem da existência de produção de vinho, no que é hoje a região demarcada, remontam à época romana. No entanto, a mais antiga menção conhecida a esses vinhos encontra-se num documento datado de 1606, passado pela Câmara do Porto. A região estende-se por todo o noroeste de Portugal, na zona tradicionalmente conhecida por Entre-Douro-e-Minho. Está situada numa zona de relevo muito variado, com exposição atlântica e clima caracterizado por elevada pluviosidade, umidade atmosférica, temperatura amena e pequenas amplitudes térmicas. Os solos são homogêneos e predominantemente graníticos, de férteis a muito férteis, de acidez elevada. A região foi revitalizada e ganha prestígio pelos projetos que investem na elaboração de grandes vinhos brancos.
Portugal
Um celeiro de castas: Portugal, de forma muito sábia, não se rendeu a tendências globais e não dizimou sua ampla gama de castas autóctones. É o país com o maior número de uvas nativas, as quais auxiliam na construção de estilos múltiplos de vinhos. Em muitos casos estão plantadas na mesma vinha, com décadas e décadas de vida. As centenas de uvas disponíveis tornam Portugal, com o próprio define, um mundo de diferenças e uma inesgotável fonte de bons vinhos.
