Longaví Glup Carignan 2022

PRODUTOR:
Longaví
PAÍS:
Chile
REGIÃO:
Maule
SELLER:
Worldwine
R$ 144 R$ 122,40
Enérgico, fresco e com acidez vibrante, conta com sabores de frutas vermelhas e pretas frescas, com final marcado por especiarias.

Vale do Maule


O Vale do Maule foi uma das primeiras áreas no Chile a ser plantada com videira, e sua história vitícola remonta ao início da colonização pelos espanhóis. É uma zona de ampla pesquisa e constantes modernizações em campo e adega, muitas delas carreadas em conjunto com a Universidade de Talca. Há ainda um especial trabalho de valorização do patrimônio vitivinícola da região, com preservação dos vinhedos antigos plantados em “cabeza”, melhores técnicas para produção da Carignan (vide projeto VIGNO), dentre tantas outras, O Maule é ligeiramente mais frio que as zonas mais ao norte. A intensidade do sol é alta, com dias quentes seguidos de noites muito mais frias, prolongando a estação de crescimento e levando a um equilíbrio de maturação e acidez nas uvas. Os tipos de solo aluvial se difere consideravelmente em toda a região e incluem granito, argila vermelha, argila e cascalho. Há muitos perfis distintos de vinhos e muito a se descobrir na região.

CARIGNAN


Carignan é uma uva do Mediterrâneo que está ganhando mais notoriedade com vinhos finos e elegantes da Espanha, França, Itália e Chile. Carignan é um nome emprestado do francês, mas, dependendo do seu país de origem, você pode conhecê-lo como Bovale di Spagna, Cariñena, Carinyena, Mazuelo, Samsó ou outro sinônimo. A variedade tem origem espanhola e se expandiu no período pós-filoxera, pois, em referido contexto, sua pior característica – a superprodução – era bem vinda e sempre esteve muito presente especialmente em Languedoc e Roussilon. É conhecida por seus taninos, acidez e cor marcantes e por isso tem sido normalmente usado como um excelente parceiro de mistura para Grenache, que pode não ter essas qualidades. Geralmente exibe frutas negras, violetas e outros aromas florais, juntamente com notas de casca de laranja, alcaçuz preto e cacau. Na boca, os vinhos são muito encorpados com taninos que apresentam um aspecto fino e uma acidez marcante, além de excelente potencial de envelhecimento. Andrew Jefford assim define a Carignan: “Seus vinhos costumam ser escuros, pungentes, ácidos, ásperos. Por que me detenho nela? Por que, a exemplo das nuvens mais escuras de tempestade, tem um lado ensolarado de cuja existência poucos desconfiam.” Conheça mais sobre ela na Revista Adega.