Quinta dos Murças Minas 2018
Um delicioso e fresco blend do Douro. Pronto para ser provado agora ou guardado por um bom tempo.
Os vinhos do Douro possuem muita personalidade e, geralmente, são elaborados com uvas autóctones do país. A diversidade é grande, e destacam- se variedades como a Touriga Nacional que, muito aromática, concede a seus vinhos caráter de frutas, como ameixas maduras, e muita carga floral - o aroma de violetas é uma de suas marcas registradas. Esta cepa é uma das protagonistas do país, e é a partir dela que Portugal tem mostrado ao mundo seus grandes vinhos de mesa. Em vinhos varietais essa uva é sublime, mas quando misturada com outras variedades, atinge resultados ainda mais espetaculares. O QUINTA DOS MURÇAS MINAS 2017 integra com maestria suculenta fruta e frescor. Delicioso agora, mas tem estrutura para evoluir bem nos próximos anos.
Tinto composto de Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Tinto Cão e Tinta Francisca, com fermentação espontânea e estágio de 9 meses parte em cubas de cimento e parte em barricas usadas de carvalho francês. Sempre consistente, essa é mais uma ótima e fresca versão desse vinho. Puro suco de amoras e ameixas equilibrado por taninos tensos e vibrante acidez. Tem final cativante e persistente, com toques terrosos, salinos e de cassis. Álcool 14%.
Eduardo Milan - Revista Adega
Tipo: Tinto
Região: Douro
Produtor: Quinta dos Murças
País: Portugal
Uva: Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Cão e Tinta Francisca.
Graduação Alcoólica: 14%
Estágio em Barrica: 9 meses em Cubas de Cimento e Barricas de Carvalho Francês Usadas
QUINTA DOS MURÇAS
Localizada na margem direita do rio Douro, a Quinta dos Murças foi adquirida pelo grupo Esporão (conhecido por seus vinhos do Alentejo) em 2008. Murças foi a primeira quinta a ter vinhedos “verticais” na região conhecida por “vinhas ao alto” e diferente dos tradicionais vinhedos em patamares. Plantados em 1947 em posição perpendicular ao rio, estes vinhedos repousam em terrenos com inclinação de 47 graus. Por decisão de João Roquette, CEO do grupo Esporão, os 100% dos hectares da propriedade (vinhedos, olivais e laranjal) são cultivados em produção biológica e com certificação orgânica.
DOURO
Nos últimas décadas Portugal decidiu investir nos vinhos não fortificados, e é hoje uma grande sensação no mundo vitivinícola. A transformação ocorreu em todo o país, mas foi na região do Douro, no norte de Portugal e a leste da cidade do Porto, que a mais significativa mudança aconteceu. A produção de uvas no Douro era destinada quase totalmente ao mais cobiçado fortificado do planeta, o Vinho Porto. Pois bem, muitas das cepas antes reservadas às grandes marcas de Vinho do Porto foram destinadas para um novo propósito, os vinhos de mesa. Quintas que vendiam suas uvas começaram a conceber projetos próprios e a revolução foi impressionante. Portugal começou a mostrar ao mundo sua vocação para a produção de vinhos tranquilos.
