Garmón Continental 2018
Revista Adega - AD 96 pts
Tinto elaborado exclusivamente a partir de uvas Tempranillo cultivadas em vinhedos com idade entre 30 e 100 anos, plantados predominantemente em solos argilo-calcários e argilo-arenosos, localizados em La Aguilera, Moradillo, Baños, Tubilla e Anguix, com fermentação sem adição de leveduras exógenas e, posterior, estágio de 20 meses em barris de carvalho francês de 225 e de 500 litros, sendo cerca de 50% novos. Em consequência de um ano mais fresco para os padrões de Ribera del Duero, mostra-se mais fluido e vibrante, repleto de frutas vermelhas e negras maduras no ponto certo (sem traços de sobremadurez), seguidas de notas florais, de ervas e de especiarias doces. Impressiona pela ótima acidez, pelos taninos firmes, de grãos finíssimos e de textura de giz e pelo final nítido, preciso e profundo, com toques de amoras, de cassis, de violetas, de grafite e de alcaçuz. Seguramente, a melhor safra desse vinho provada por ADEGA até o momento.
Degustado em 30/06/2023 por EM
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Região: Ribera del Duero
Produtor: Garmón Continental
País: Espanha
Uva: Tempranillo
Graduação Alcoólica: 14,5%
Estágio em Barrica: 16 meses em barricas de carvalho francês (225 e 500 litros).
Ribera del Duero
Ribera del Duero é mais importante das DOs espanholas. É protegida de influências marítimas por uma cadeia de montanhas e tem noites frias o ano todo, o que favorece muito o cultivo das uvas, conferindo-lhes complexidade e frescor, em especial à Tempranillo. Além da Tempranillo,Cabernet Sauvignon, Malbec, Merlot, Garnacha e Albíllio são permitidas na região. Conheça mais sobre a Ribera del Duero neste artigo da Revista Adega.
Tempranillo
A uva espanhola por excelência ganha nomes diferentes conforme a região. Em Ribera del Duero pode ser conhecida como Tinto Fino. Em Valdepeñas, Cencibel. Em Toro, Tinta de Toro. Tinto Madrid, Tinto de La Rioja, Tinta del País e outros tantos em outros lugares. Saindo da Espanha, a casta ganha ainda mais nomes. No Douro e no Dão, por exemplo, ela é conhecida como Tinta Roriz e junto a outras, como Touriga Nacional e Touriga Franca, forma o grupo das mais especiais lá cultivadas, sendo uma das cinco uvas principais na elaboração do vinho do Porto. Já no Alentejo, ela é chamada de Aragonês. Versátil, é encontrada também em outros lugares pelo mundo. Saiba mais sobre ela neste artigo da Revista Adega.
