BaglioRe Nero D'Avola 2021

PRODUTOR:

Cusumano

PAÍS:

Itália

REGIÃO:

Sicília

SELLER:
Seleção Adega
R$ 94

Suculento, alegre e gastronômico, este Nero D'avola é apaixonante.

Nero d`Avola


A super heroína vitícola! Produz em locais com temperaturas acima de 40 graus e origina vinhos elegantes, com frutas negras e taninos finos. Teve grande importância histórica para a Sicília e leva seu nome atual da cidade de Avola, na costa sudeste da ilha. A área foi um foco de comércio e movimento populacional durante a Idade Média e Nero d'Avola era frequentemente usada para adicionar cor e corpo a vinhos menores na Itália continental. É frequentemente comparada a Syrah porque gosta de condições de cultivo semelhantes (a Sicília tem um clima mediterrâneo quente) e exibe muitas características originar um vinho denso e escuro que é armazenado em barricas de carvalho e adequado para envelhecimento, ou em vinhos jovens e frescos. Tem taninos altos, acidez média e um bom corpo. No entanto, também pode ser muito mais delicada se cultivada em altitudes mais altas, onde as temperaturas mais frias restringem os níveis de álcool. Também é uma ótima pedida aos vinhos rosés. Conheça outras formas de incluir a Nero d´Avola em sua taça na Revista Adega.

Itália e o Vinho


São pelo menos 3 mil anos de experiência na produção de vinhos. Historicamente os vinhedos sempre existiram na Itália. Os gregos introduziram a cultura do vinho no país 80 a.C, começando pelo Sul. Os etruscos também já produziam vinho de modo mais arcaico na Itália Central, mas foram os romanos que aperfeiçoaram a produção de Norte a Sul. Aperfeiçoaram especialmente a técnica de cultivo das videiras com a invenção do embardamento (usando arames). Classificaram as uvas de acordo com os solos mais adequados, passaram a usar madeira e cortiça. Há registros históricos que mostram que os vinhos eram armazenados sobre lareiras para obterem toques defumados. Além disso, difundiram o vinho pelo mundo. No século V, quando saíram da França, já haviam deixado as fundações para os vinhos de Bordeaux. Com a queda do Império Romano, muitas videiras foram arrancadas e substituídas por grãos e alimentos. No século XIX, quando o vinho italiano atingia seu auge, a filoxera dizimou a produção. No século XX, com o reestabelecimento da produção, pensava-se em atender a demanda com volume e pouca preocupação com qualidade, o que levou a má fama de determinados vinhos. A partir da década de 60 vinho italiano iniciou um processo de qualificação, o que levou a criação de DOCs– Denominazione di Origine Controllata – e muitos outros avanços que colocam o país no topo dos vinhos de alta qualidade e entre os mais procurados pelos colecionadores. Saiba mais na Revista Adega