Regaleali Tenuta Rosso del Conte 2015

PRODUTOR:
Tasca d’Almerita
PAÍS:
Itália
REGIÃO:
Sicília
SELLER:
Mistral
R$ 814,84
É um vinho rico e cheio de vivacidade, com taninos aveludados e um longo final de boca.

SICÍLIA


Grande ilha da ponta da bota, a Sicília tem uma mistura de tradições devido à passagem de diversos povos que deixaram marcas de suas culturas na arquitetura, na culinária, na língua etc. A ilha também é marcada pela presença do vulcão Etna, que influencia, obviamente, a sua vitivinicultura. A região costuma ser lembrada por ser a terra do clássico vinho doce italiano, o Marsala, mas há muito mais sempre produzido por lá. As principais cepas brancas são as autóctonas Grillo, Inzolia (ou Ansonica), Trebbiano Toscano, Carricante, Damaschino, Grecanico Dorato, Malvasia di Lipari e Zibibbo (ou Moscato d´Alessandria). Dentre as tintas os destaques são: Nero d'Avola, Nerello Mascalese, Nerello Cappuccio, Perricone ou Pignatello, Frappato e Sangiovese.

O VINHO ITALIANO


São pelo menos 3 mil anos de experiência na produção de vinhos. Historicamente os vinhedos sempre existiram na Itália. Os gregos introduziram a cultura do vinho no país 80 a.C, começando pelo Sul. Os etruscos também já produziam vinho de modo mais arcaico na Itália Central, mas foram os romanos que aperfeiçoaram a produção de Norte a Sul. Aperfeiçoaram especialmente a técnica de cultivo das videiras com a invenção do embardamento (usando arames). Classificaram as uvas de acordo com os solos mais adequados, passaram a usar madeira e cortiça. Há registros históricos que mostram que os vinhos eram armazenados sobre lareiras para obterem toques defumados. Além disso, difundiram o vinho pelo mundo. No século V, quando saíram da França, já haviam deixado as fundações para os vinhos de Bordeaux. 

Com a queda do Império Romano, muitas videiras foram arrancadas e substituídas por grãos e alimentos. No século XIX, quando o vinho italiano atingia seu auge, a filoxera dizimou a produção. No século XX, com o reestabelecimento da produção, pensava-se em atender a demanda com volume e pouca preocupação com qualidade, o que levou a má fama de determinados vinhos. A partir da década de 60 vinho italiano iniciou um processo de qualificação, o que levou a criação de DOCs– Denominazione di Origine Controllata – e muitos outros avanços que colocam o país no topo dos vinhos de alta qualidade e entre os mais procurados pelos colecionadores. Saiba mais na Revista Adega.