Georges Duboeuf Pouilly-Fuissé 2020
R$ 450
Um grande Borgonha branco, cheio de finesse.
Esta é a história quase românica de um vinho intimamente ligado à solo, um soberbo bordô branco nutrido e formado por um “terroir” de primeira classe. Pouilly é uma pequena aldeia vinícola ligada a Solutré. Fuissé é uma vila pitoresca e próspera, tipicamente Borgonha. Suas encostas calcárias são muito íngremes, ambas bem exposta e bem protegida. O perfil surpreendente das rochas gêmeas de Solutré e Vergisson se destacam contra o céu como as proas de dois navios. Abaixo deles, os vinhedos mais prestigiados do Mâconnais, Cru Pouilly-Fuissé, agarram-se às encostas com uma mistura de orgulho e mansidão. Alexis Lichine comparou os dois promontórios às rochas gêmeas de Gibraltar, as famosas Colunas de Hércules, que fecha o Mediterrâneo ao oceano. Muito procurado por conhecedores dos cinco continentes, aproximadamente 75% da produção da Pouilly-Fuissé é enviada diretamente para os mercados de exportação. Isso não é surpresa, pois, em sua melhor expressão, é a quintessência do Chardonnay, um grande Borgonha branco, cheio de finesse.
Tipo: Branco
Região: Borgonha
Produtor: Georges Duboeuf
País: França
Uva: Chardonnay
Graduação Alcoólica: 13%
Estágio em Barrica: Breve passagem.
Região: Borgonha
Produtor: Georges Duboeuf
País: França
Uva: Chardonnay
Graduação Alcoólica: 13%
Estágio em Barrica: Breve passagem.
Chardonnay
A uva branca mais conhecida pelo mundo é também a mais viajada. Presente em praticamente todos os países produtores, é incrivelmente versátil, sendo capaz de produzir bases para os maiores espumantes do mundo como ocorre em Champagne, brancos de incrível complexidade como na Borgonha, até vinhos deliciosamente trabalhados em estágio de carvalho, como na Califórnia. Seu perfil multifacetado lhe faz assumir blends distintos e muitas possibilidades. Conheça mais sobre a rainha das brancas na Revista Adega.
Borgonha
No leste da França, entre as cidades de Dijon e Lyon, ficam os vinhedos da Borgonha. Os mais famosos estão mais ao norte, na chamada Côte d’Or (Costa de Ouro), entre Dijon e Beaune, dividida em Côte de Nuits e Côte de Beaune. Uma região com cerca de 28 mil hectares a Borgonha é conhecida como a terra das duas variedades: Pinot Noir para os tintos e Chardonnay para os brancos. Elas são as únicas (há raras exceções) autorizadas em vinhos que levam as denominações locais. A região ainda produz espumantes (Crémant) pelo método tradicional. O clima é continental, mas o que determina os vinhos são os solos formados por muitos movimentos geológicos da era terciária que permitiram compor um mosaico de milhares de parcelas. Os solos de argila, calcário e marne se misturam nos famosos climats borgonheses. Saiba mais sobre a região no site da Revista Adega.
