Quinta Do Monte Xisto 2014

PRODUTOR:
João Nicolau De Almeida
PAÍS:
Portugal
REGIÃO:
Douro
SELLER:
Portus Cale
R$ 1.099 R$ 350
Um elegante e complexo vinho duriense com a assinatura do genial João Nicolau de Almeida.

João Nicolau De Almeida


Em 1976 João Rosas Nicolau de Almeida casa-se com Graça Eça de Queiroz Cabral na cidade do Porto. Uma união com altos teores alcoólicos considerando os antepassados de ambos. Em 1870 foi fundada a António Nicolau de Almeida Júnior & Irmão, firma de exportação de vinhos, pelo bisavô de João, tendo sido mais tarde (1963) absorvida pela Real Companhia Velha. O seu pai, Fernando Nicolau de Almeida, foi enólogo da Casa Ferreirinha, na qual criou o famoso Barca Velha. Do lado materno o seu tio-bisavô (Adriano) funda em 1880 a Casa Ramos Pinto, na qual João desenvolveu a maior parte do seu trabalho. Desta união nascem 3 filhos: Mateus, João e Mafalda. Os dois primeiros seguiram a alquimia dos vinhos e a mais nova seguiu a via da criatividade e cultura. Em 1993, João R. Nicolau de Almeida identificou um local extraordinário para a produção de vinho na zona de Vila Nova de Foz Côa. Começou a comprar terrenos, pouco a pouco, até formar a Quinta do Monte Xisto. Em 2005 iniciam a plantação de vinha. Tudo fazia sentido: por cada camada de xisto que a surriba revelava uma nova realidade se formava. Uma empresa familiar onde se conjugam as perspectivas e conhecimentos técnicos de duas gerações. Conversam, falam, riem sobre o xisto, sobre o engaço, sobre tratores, sobre a vinha, o vinho e a vida. Nasce assim a João Nicolau de Almeida & Filhos, representada por uma estrela outrora símbolo da antiga companhia do ramo Nicolau de Almeida, dando continuidade à presença secular da família na produção de vinhos no Douro.

Douro


Nas últimas décadas Portugal decidiu investir nos vinhos não fortificados, e é hoje uma grande sensação no mundo vitivinícola. A transformação ocorreu em todo o país, mas foi na região do Douro, no norte de Portugal e a leste da cidade do Porto, que a mais significativa mudança aconteceu. A produção de uvas no Douro era destinada quase totalmente ao mais cobiçado fortificado do planeta, o Vinho Porto. Pois bem, muitas das cepas antes reservadas às grandes marcas de Vinho do Porto foram destinadas para um novo propósito, os vinhos de mesa. Quintas que vendiam suas uvas começaram a conceber projetos próprios e a revolução foi impressionante. Portugal começou a mostrar ao mundo sua vocação para a produção de vinhos tranquilos. Saiba mais sobre o Douro na Revista Adega.