Raul Pérez La Vizcaína "la Vitoriana" 2020
Revista Adega - AD 96 pts
La Vizcaina é o projeto (entre vários) do reputado enólogo espanhol Raúl Pérez, que explora vinhedos cultivados nas encostas ao redor de sua cidade natal, Valtuille de Abajo. Nesse caso, as uvas desse tinto, composto de Mencía (a maior parte), Garnacha Tintorera (Alicante Bouschet) e Bastardo (Trousseau) vêm do vinhedo La Vitoriana de 1,8 hectare, plantado em 1890 em solos em que as partes superiores são arenosas, já a seção inferior é de argila com seixos de rio. A cofermentação em cachos inteiros e sem leveduras exógenas acontece em tonéis de carvalho, com o posterior estágio de 12 meses tanto em foudres, quanto em barricas de carvalho francês. Fluido e cativante, mostra notas florais, de ervas e de especiarias envolvendo suas frutas vermelhas e negras maduras no ponto certo, com sua acidez vibrante e seus taninos firmes e reativos, conferindo equilíbrio e profundidade ao vinho. Refinado e muito preciso, tem final suculento e persistente, com toques terrosos, de amoras e de framboesas. Da linha La Vizcaína, esse La Vitoriana é o mais estruturado e potente em relação aos outros 3, El Rapolao, La Poulosa e Las Gundiñas. Álcool 13,5%.
Degustado em 15/01/2023 por EM
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Produtor: Raúl Pérez
País: Espanha
Região: Bierzo
Uva(s): Mencía (a maior parte), Garnacha Tintorera (Alicante Bouschet) e Bastardo (Trousseau)
Graduação Alcoólica: 13%
Amadurecimento: 12 meses tanto em foudres, quanto em barricas de carvalho francês.
BIERZO
Bierzo, na província de León, na Galícia, no noroeste da Espanha. Lá cultiva-se uma casta pouco conhecida, a Mencía. Lá boa parte das plantas de Mencía datam do início do século XX. Lá vivem antigos camponeses que valorizam suas terras e vinhas e só deixam outros conterrâneos trabalharem com elas, solicitando somente algumas poucas caixas de vinho como "pagamento pelo aluguel". Conheça mais sobre a região neste artigo da Revista Adega.
ESPANHA
Engana-se quem imagina que Espanha se limita a Tempranillos ou Garnachas. Uma infinidade de castas autóctones, inventividade, grandes nomes e pequenos produtores tornam o país um celeiro de bons vinhos. Conheça mais sobre ele neste artigo da Revista Adega.
